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Eu sou aquela espécie em extinção, totalmente exótica, que causa espanto...
//Sobre o Blog
Após algumas tentativas de criar um blog, peregrinações em sites resolvi construir aqui meu lugar.Não apenas um diário...ou não um diário, mas onde mostrarei minhas percepções, as músicas que me tocam, os sonhos que me perpetuam, as tristezas que me afligem ...Derramarei um pouco do que sou, do que almejo ser e também do que fui... Porque a mudança é uma constante, e se assim não fosse seria realmente chato viver! Considere-se Bem Vindo ao mundo fantástico de Letícia ...
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VIDA & ARTE
segunda-feira, janeiro 29, 2007
//Escrito por Perséfone às | 0 comentários
Dama das águas...Nada pedi...Só quis a estrada...Que eu escolhi..Plantei um fio...Ví mais de um sol...Comi a isca...Cuspi o anzol
segunda-feira, janeiro 15, 2007
"O céu desmoronou-se em tempestades de estrupício e o Norte
mandava furacões que destelhavam as casas, derrubavam as paredes e
arrancavam pela raiz os últimos talos das plantações."Cem anos de solidão social Em um de seus livros mais notórios, o Prêmio Nobel de Literatura, escritor colombiano Gabriel Gárcia Márquez, já
preconizava que o mundo embarcaria em um terrível período de solidão generalizada.O Papa João Paulo II anunciou, em um de seus últimos discursos oficiais no Vaticano, que a solidão seria o mal do século XXI; entre outras causas, Vossa Santidade justificava o fato com o argumento de que a modernidade contemporânea e a evolução tecnológica estariam priorizando o
individualismo como meta para a felicidade.A corrente de pensamento existencialista, que tem no filósofo francês Jean-Paul Sartre, um dos seus
maiores expoentes, afirma que o homem deve ser o objeto principal da reflexão filosófica na sua existência concreta. E Sartre vai além, quando
diz: “O homem está condenado a ser livre”.
Ou seja, não escolho meu corpo, tampouco meu lugar histórico e social, mas sou responsável pelo sentido que vou dar a esse conjunto de fatos que constituem minha situação no mundo. O
homem é o arquiteto da sua própria vida. E justamente essa liberdade o aflige.A coexistência antagônica e paradoxal, na sociedade contemporânea, do individualismo adjacente ao altruísmo proporciona ao homem uma situação
conflituosa; e o que se percebe, é que o egocentrismo está dominando os relacionamentos sociais e que o homem moderno tem sido vítima da sua própria liberdade, o chamado livre arbítrio. Resultado: guerras, fome, desemprego estrutural e solidão.Aquela terrível solidão que nos corta a alma. A solidão que é sentida no seio da família – mesmo quando acompanhados. A solidão íntima que percuta os sonhos. A solidão que é fruto do individualismo provocado pela mídia,
que nos faz acreditar – e muitos acreditam- que a
felicidade deve se realizar no consumo. Essa solidão, a qual se referia o Papa e sobre a qual o escritor colombiano preconizou, não se cura em uma simples tarde na companhia de colegas e tampouco se pode ignora-la. Ela já existe e está entre nós, fazendo vítimas; algoz e implacável. É a solidão social, gerada por uma sociedade que segregou espaços, causou o isolamento e o enrijecimento de posições. Lugares sociais marcados por desequilíbrios no direito à participação, como por exemplo, lugares reservados, lugares prestigiados e lugares indigentes, lugares de ricos e lugares de pobres. O
homem segregado pela cor da sua pele e pela roupa que veste. Homem solitário, desamparado de afeto. Só.Porém, a questão é que a solidão existencial atinge a todas as pessoas, de qualquer classe econômica. Ela é supra-social e não escolhe o sujeito pela sua conta bancária ou por sua cor, mas simplesmente pelas escolhas que fizeram!Lucinei Aparecido Braga - Acadêmico de jornalismo
//Escrito por Perséfone às | 0 comentários
Mandei fazer...De puro aço luminoso um punhal...Para matar o meu amor e matei
//Escrito por Perséfone às | 0 comentários
QUANDO A MEIA-NOITE TROUXER O NOVO ANO PARA O MUNDO E OS FOGOS ARTIFÍCIOS ANUNCIAREM SUA CHEGADA, NOSSOS SONHOS SAIRÃO POR AI...
terça-feira, janeiro 09, 2007
Tudo Novo de Novo
Paulinho Moska
Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim
É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou
E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou
Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
//Escrito por Perséfone às | 0 comentários