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Local: Fortaleza, Ce

Eu sou aquela espécie em extinção, totalmente exótica, que causa espanto...

//Sobre o Blog

Após algumas tentativas de criar um blog, peregrinações em sites resolvi construir aqui meu lugar.Não apenas um diário...ou não um diário, mas onde mostrarei minhas percepções, as músicas que me tocam, os sonhos que me perpetuam, as tristezas que me afligem ...Derramarei um pouco do que sou, do que almejo ser e também do que fui... Porque a mudança é uma constante, e se assim não fosse seria realmente chato viver! Considere-se Bem Vindo ao mundo fantástico de Letícia ...

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O que é, para uma mulher descer aos Infernos?

quinta-feira, dezembro 22, 2005


Descer ao inferno....é descer ao inferior, talvez aquilo que mais depreciamos nos outros e em nós mesmos.....
Descer ao inferno...é um encontro interior muitas vezes imprescindível para que possamos crescer...
Não existe luz sem escuridão....
Não existe verdadeira redenção sem um misto de dor e glória....
Vencer-se...Vencer o outro....Ter um encontro não só com as aparências do espelho como também não só com aquilo do que nos orgulhamos e sim um encontro pleno...com os medos e dores também....o ying e yang...do seu ser.
Descer ao inferno...parar, pensar, sorrir, chorar, gozar, deixar de ter certezas;
Descer ao inferno é uma viajem intrínseca,
É um desafio, pode ser feito naquele momento peculiar onde a revolta se confunde com o desespero.
Descer ao inferno pode ser uma degustação metafórica do sabor da vida, ou seja o lugar onde se bebe o fel o qual prepara a boca para deliciar-se verdadeiramente com o mel , para sorver com tamanha voracidade um saboroso néctar; que talvez não teria sido devidamente apreciado se a língua com suas papilas gustativas sempre estivessem acostumadas ao doce.

Descer ao inferno muitas vezes é virtuoso, viciante...
Descer ao inferno muitas vezes é inevitável....

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Vivemos todos em comum com a fúria das almas



O QUE NÃO FUI
Humberto Amancio
Tenho saudades de mim Daquilo que eu não fui e tudo o que não dei a mim. Tenho Saudades do nada ao ter toda saudade de mim. Mas em tudo me percorre como se fosse verdade. é tambem uma grande mentira a plena necessidade de não saber o que escorre de tudo, dos outros, de mim. E não sabendo de nada Nem dos outros, que sou eu ser apenas o sentir cada, que tudo significa ir...Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir. Sentir tudo de todas as maneiras. Sentir tudo excessivamente, Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas E toda a realidade é um excesso, uma violência, Uma alucinação extraordinariamente nítida Que vivemos todos em comum com a fúria das almas, O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.

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Início

quarta-feira, dezembro 21, 2005


Um pouco sobre Perséfone
(Prosérpina em latim) - Filha de Zeus e Deméter , seu nome significa “portadora da destruição”. Juntamente com sua mãe forma um dos mitos de maior penetração na Grécia Antiga e que deu origem à instituição dos Mistérios de Elêusis, prática que foi instaurada no século XV a.C. e perdurou por aproximadamente 2.000 anos. Hades , tendo se apaixonado loucamente por Coré, pediu permissão à sua mãe, Deméter, para desposá-la. Sem querer perder a companhia da filha que muito amava e a auxiliava no cultivo dos campos, recusou-lhe o pedido. Certa feita, Coré andava pelas pradarias de Ena, na Sicília a colher flores, quando se deparou com um lindo narciso , solitária flor à beira do lago. Ignorando tratar-se de um ardiloso truque elaborado por Zeus para atraí-la para os braços de seu irmão, a inocente jovem se aproximou inclinando-se para apanhar flor tão singela. Subitamente a terra abriu-se a seus pés e de suas entranhas surgiu Hades dentro de um carro. Sem tempo para a fuga, Coré foi arrebatada para as profundezas dos Infernos. Com seu rapto e subseqüente violação, Coré, que significa “virgem”, passou a se chamar Perséfone.
Desesperada, Deméter partiu à procura de sua querida filha e, retirando-se do Olimpo, estabeleceu-se na cidade de Elêusis. Amaldiçoou a terra que imediatamente foi assolada por impiedosa esterilidade. A deusa jurou somente retornar para junto dos imortais quando reencontrasse Perséfone. A pedido de Zeus, Hades concordou em devolver sua sobrinha, agora também sua esposa. Antes porém, o senhor dos mortos a fez comer uma semente de romã, pois quem nos Infernos se alimentasse, para lá sempre haveria de retornar. Plutão e Perséfone ficaram assim irremediavelmente unidos porque durante quatro meses do ano devia a deusa passar em companhia do marido nas profundezas subterrâneas. É durante esse período, o outono, que a terra passa por um momento de dormência, simbolizando a tristeza e a saudade da grande deusa Mãe que se vê forçada a se separar da filha. Nos demais meses do ano, Deméter e Perséfone estão juntas, vivendo lá no alto do Olimpo. Por esse motivo, Perséfone figura na mitologia tanto quanto divindade agrícola quanto como deusa e rainha das trevas, guardiã dos segredos e mistérios do mundo infernal
>Bom .... é por este motivo que a escolhi para representar o endereço do meu blog, pois a representividade antagonica de fertilidade e destruição desta Deusa assemelha-se a minha descrição de antítese viva!

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