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Eu sou aquela espécie em extinção, totalmente exótica, que causa espanto...

//Sobre o Blog

Após algumas tentativas de criar um blog, peregrinações em sites resolvi construir aqui meu lugar.Não apenas um diário...ou não um diário, mas onde mostrarei minhas percepções, as músicas que me tocam, os sonhos que me perpetuam, as tristezas que me afligem ...Derramarei um pouco do que sou, do que almejo ser e também do que fui... Porque a mudança é uma constante, e se assim não fosse seria realmente chato viver! Considere-se Bem Vindo ao mundo fantástico de Letícia ...

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O que tentei dizer é que Letícias Ramalhos não se fazem todos os dias.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007


Letícia é por toda parte.

Todos os pontos cardeais.

Os famosos Norte, Sul, Leste, Oeste e os esquecidos Nordeste, Noroeste, Sudoeste e Sudeste. Letícia é em todas as direções.

Letícia é antena. De tudo sabe, de tudo dá notícia.

É clássica e ao mesmo tempo moderna.

Queria ser independente, virou advogada.

Queria se renovar, virou Gloss.

Queria ser luz, virou luz. E reflexo. Projeção.

Ao mesmo tempo foco e ponto de referência.

Extremamente ansiosa, sonhadora, sincera e com uma certa crueldade adormecida.

Troca todas as dores de cabeça do mundo por uma bebedeira culta... É assim.

Também como água e vinho. Ela esconde tristeza e eu faz teatro do sofrimento.

Letícia é jogo de cintura. Mas não mexam com ela...

Ela é uma alternativa levemente radical às boas moças da sociedade.

Tem aquele bom humor que desarma e uma vontade inesgotável de engolir o mundo.

É praticante do bom-mocismo, mesmo estando entediadas com tudo isso.

É portal do conteúdo. Tudo em sua mente está em constante movimento.

Muito antes da chegada do broad band ela já é alta velocidade de conexão.

Cheia de vontades, padrões e romantismos camuflados por ela mesma.

Quem conhece esse docinho, logo se encanta.

Letícia é igual Coca-cola. Todo mundo adora! (metáfora barata que todo mundo entende!)

E eu mais do que ninguém sei como eu gosto dela.

E acho engraçado seu jeito de dizer que não está nem aí para alguma coisa, achando que vai me convencer.

Fiquei imaginando o que Letícia seria se não fosse Lê, Lezinha, Leti, Lelé, Lelê, Leleca... (Adoro pensar essas coisas...)

Imaginei Letícia como dançarina, aeromoça de vôo internacional, psicologa...

Imaginei Letícia sendo cafona. (...)

Tentava focar mentalmente ela vestida naqueles shortinhos de Piu-Piu e camisolões com tucanos e araras, sentada numa cadeira de plástico da tok&Stok lendo Contigo, emoldurada por um pôster da seleção brasileira de 90, com Lazaroni em destaque.

Impossível imaginar tal cena...

Impossível imaginar Letícia sem ser o que é.

E mesmo que não fosse Lê, Lezinha, Leti, Lelé, Lelê, Leleca..., continuaria sendo linda, moderna, um arraso.

Mas para quê inverter o perfeito, subverter o que já é ideal? Daí esse texto.

Letícia como ela é.

Essa Lê múltipla, indesfigurável, íntegra.

Doce ironia: Letícia é tantas, em tantas formas e lugares, com tantas idéias e tantos talentos e tantas vontades, que ela é uma só. Indivisível.

Isso por mais que a ciência evolua. Duvido que alguém invente uma forma de fragmentar Letícia Ramalho.

Embora alguns integrantes do sexo masculino já tenham se aventurado... Desmaterializá-la é impensável.

Seja porque simplesmente não produzirá efeito (algo como “ aborted mission”) ou porque cada partícula jamais encontrará seu lugar exato, seu equilíbrio perfeito, sua composição correta, seus paradoxos, idiossincrasias, contrastes, choques elétricos de brilhos e contradições, enfim, nunca se recomporá igual ao que era quando chegar do outro lado.
TEXTO SUPER ESPECIAL ... AGRADECIMENTO TB ESPECIAL ;)

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Ah, sim! o vinho que embriaga a dor.



"Viens-tu du ciel profond ou sors-tu de l'abîme,Ô Beauté? Ton regard, infernal et divin, Verse confusement le bienfait et le crime,Et l'on peut pour cela comparer au vin."




Tomar vinhos sempre é mais chique, mais europeu, mesmo que
seja do mais barato, servido à jarra para não mostrar garrafa e
rótulo.
O vinho tem gradação e sabor: mélicos, cítricos, amaros e
raros. Pela marca do vinho, se conhece a conta bancária da pessoa.
Ele pode ser saboreado sob um estalo de língua, há até degustadores profissionais, que mais cheiram do que bebem. Não vai nessa observação nenhum julgamento sobre os críticos literários.
Vinho é como poesia que pode ser lida num sarau de requinte
ou numa roda de amigos, num boteco; estar num CD de MPB ou sertanejo, mas sempre é poema, nunca deixa de ser vinho. É respeitado quem o faz e quem o consome, ambos têm alma diferente.

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La poesia, en fin, esa energia de la vida cotidiana y contagia el amor y repite las imágenes en los espejos . Gabriel García Márquez

domingo, fevereiro 18, 2007


Como Marx (Marx e Engels, 1973 apud Hall, 2003:14) disse sobre a modernidade, “tudo que é sólido se desmancha no ar”, já que nenhum conhecimento é concreto e unificado. A história ordenadora, digo construída na modernidade, vai se deteriorando na pós-modernidade. Assim, a História com ‘h' maiúsculo é destituída de teleologia e, conseqüentemente, nenhuma visão de “progresso” pode ser plausivelmente defendida.

//Escrito por Perséfone às | 0 comentários