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Local: Fortaleza, Ce

Eu sou aquela espécie em extinção, totalmente exótica, que causa espanto...

//Sobre o Blog

Após algumas tentativas de criar um blog, peregrinações em sites resolvi construir aqui meu lugar.Não apenas um diário...ou não um diário, mas onde mostrarei minhas percepções, as músicas que me tocam, os sonhos que me perpetuam, as tristezas que me afligem ...Derramarei um pouco do que sou, do que almejo ser e também do que fui... Porque a mudança é uma constante, e se assim não fosse seria realmente chato viver! Considere-se Bem Vindo ao mundo fantástico de Letícia ...

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A alma resiste muito mais facilmente à dor profunda do que à tristeza prolongada

sexta-feira, setembro 07, 2007



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A espécie de felicidade de que preciso não é tanto a de fazer o que eu quero, mas a de não fazer o que eu não quero.
Rousseau
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Eu ando super cansada do trabalho...
cansada do trabalho e da faculdade...
cansada, aos pedaços...
juntando caquinhos de esperaças e sonhos...
respirando cada vez mais pesado...pq esse mundo cinério me sufoca...


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Cansada de não ser....

domingo, setembro 02, 2007



Existe o ser, o não ser, e todas as carências do existir. Existe o que é, o que não é, e todas as incongruências do ser. Existe o estar, existe o não estar e não existe mais nada. E, além disso, existe todo o desejo circundante que envolve e, envoltos, não se apega. Se breca. Se cala. Se ladra. Se eu fosse. Ai, se eu sêsse...

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Palavras...Palavras....





(...)

Não sei se a vida é pouco ou demais pra mim.

Não sei se sinto demais ou de menos.

Seja como for a vida, de tão interessante que é a todos os momentos,

a vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,

a dar vontade de dar pulos, de ficar no chão,

de sair para fora de todas as casas,

de todas as lógicas, de todas as sacadas

e ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos.



Álvaro de Campos via Fernando Pessoa





Escrevo-te toda inteira e sinto um sabor em ser e o sabor-a-ti é abstrato como o instante. É também com o corpo todo que pinto os meus quadros e na tela fixo o incorpóreo, eu corpo a corpo comigo mesma. Não se compreende música: ouve-se. Ouve-me então com teu corpo inteiro. Quando vieres a me ler perguntarás por que não me restrinjo à pintura e às minhas exposições, já que escrevo tosco e sem ordem. É que agora sinto necessidade de palavras — e é novo para mim o que escrevo porque minha verdadeira palavra foi até agora intocada. A palavra é a minha quarta dimensão." LISPECTOR, Clarice. Água Viva. p. 12

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