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Eu sou aquela espécie em extinção, totalmente exótica, que causa espanto...

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Após algumas tentativas de criar um blog, peregrinações em sites resolvi construir aqui meu lugar.Não apenas um diário...ou não um diário, mas onde mostrarei minhas percepções, as músicas que me tocam, os sonhos que me perpetuam, as tristezas que me afligem ...Derramarei um pouco do que sou, do que almejo ser e também do que fui... Porque a mudança é uma constante, e se assim não fosse seria realmente chato viver! Considere-se Bem Vindo ao mundo fantástico de Letícia ...

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Casinha de brinquedo

terça-feira, fevereiro 12, 2008


Ainda numa de "meio nostálgica" hoje já por volta de meia-noite olhando as varandas do condomínio onde passava vi uma casinha de brinquedo feita de pano que me transportou a muito tempo atrás, época a qual deveria ter uns 10 no máximo 12 anos, estudava no Juvenal de Carvalho, brincava muito com duas vizinhas e tb colegas de colégio...Karla e Erika, a primeira da mesma idade que eu e a segunda um pouco mais nova (um ou dois anos)... E elas tinham uma casinha dessas...e eu adorava a casinha...até sonhava em ter uma pra mim...mas não sei porque cargas d`água eu nunca entrei na bendita casinha (e eu podia ter entrado)...ao menos que eu me lembre não, nunca entrei...se o tivesse feito lembraria com certeza, pois eu adorava a casinha...Então hoje olhei longamente para aquela casinha de pano e me lembrei da magia que povoava minha cabecinha pueril em torno daquele brinquedo...senti até um pouco da euforia de criança...E depois ficou essa incognita : Por que eu nunca quiz entrar na casinha? RISOS...agora acho q não dá mais pra caber lá dentro...kkkkkkkk E eu nunca vou saber como era lá dentro...só na minha imaginação...E infelizmente muitas outras coisas nessa vida também tratei assim...não entrei com medo sei lá de quê, receosa sei lá de quê...e tudo fica só na imaginação...



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FILME DE HOJE...

(The Color Purple)
A Cor Púrpura

Em 1906, numa pequena cidade da Georgia, sul dos Estados Unidos, a quase adolescente Celie, violentada pelo próprio pai, torna-se mãe de duas crianças. Separada imediatamente dos filhos, Celie (a triunfante estéia no cinema de Whoopi Goldberg) é doada a Mister (Danny Glover), que a trata como companheira e escrava ao mesmo tempo. Muito da brutalidade de Mister, vem da sua própria dor, da paixão ardente que alimenta pela sensual cantora de Blues Shug Avery (Margareth Avery). Cada vez mais calada e solitária, Celie passa a compartilhar sua tristeza em cartas. Primeiro a Deus, depois a irmã Nettie, missionária na África. Mas quando Shug, aliada a forte Sofia (Oprah Winfrey), Esposa de Harpo (William Pug) - filho de Mister - entram definitivamente em sua vida, ela começa a revelar seu espírito brilhante, ganhando consciência do próprio valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece.

""A Cor Púrpura" é um filme de extrema sensibilidade e de muita sinceridade. Steven Spielberg conta a história de maneira agradável e, por vezes, chocante! Impressiona a maneira com que nos envolvemos nesta bonita história de amor, afeto, carinho e compaixão. Pessoas fazendo coisas por outras, sem querer receber algo em troca, apenas a felicidade. O final é de redimir qualquer erro durante o filme.

Mais uma vez, Steven Spielberg contou com uma caprichosa produção. A fotografia de Allen Daviau é clara e ao mesmo tempo pesada; enquanto isso, a direção de arte marca forte presença. A trilha sonora de Quincy Jones flui normalmente com a sensibilidade do filme e, perto do final da história, começa a ganhar mais força e a empatia do público. O figurino também tem uma forte marca, já que o filme é passado em diversos anos da vida da Celie.

Em filme do Spielberg as produções sempre são caprichadas, mas o elenco nunca deixa de brilhar. Whoopi Goldberg é o centro das atenções, sua personagem é o coração do filme. Danny Glover está simplesmente fantástico, me surpreendi demais, pois nunca havia visto-o em um personagem tão forte, que ao mesmo tempo em que é grosseiro consegue uma certa identificação com o público.

Celie (Goldberg) é uma jovem que já começa a vida de maneira muito difícil. Foi violentada pelo pai, engravidou, mas não pôde assumir a criança, que foi mandada para onde ninguém sabe. Ela é "arranjada" para Albert (Danny Glover), uma cara que não demonstra nenhum carinho ou amor por ela. Durante um tempo, Celie ainda pode viver com a irmã Nettie (Akosua Busia), mas ela acabou sendo mandada embora da casa, por ter fugido de Albert. A partir daí, Celie vive uma vida totalmente amargurada, sem companhia, sem carinho e só apanhando do marido.

"A Cor Púrpura" abocanhou diversas indicações ao Oscar, incluindo de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado (da obra de Alice Walker), Melhor Atriz (para Whoopi Goldberg) e de canção para a música "Miss Celie's Blues", uma música emocionante mesmo. Para fãs de Spielberg e de um bom drama de época, esse filme é imperdível, mesmo tendo uma duração além do necessário, algo por volta de 2 horas e meia, o filme consegue mexer com os sentimentos do público."


Esse filme me fez pensar que apesar de toda tribulação, sofrimento ainda há de se ter uma esperança...uma luz no fim do tunel...

//Escrito por Perséfone às |


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